Ana Carolina lança CD e vinil de show “Ensaio de Cores”
Com repertório temático, novo trabalho mescla músicas autorais e releituras, apresentando outro lado artístico da cantora
Em “Ensaio de Cores”, Ana Carolina expõe telas que começou a pintar em meados de 2002 |
Era para ser um projeto especial – apenas dois shows no Rio de Janeiro e dois em São Paulo, com repertório temático, mesclando músicas autorais e releituras, com uma formação menor, intimista, apresentando outro lado artístico da cantora (o de pintora).
Mas deu tão certo, que Ana Carolina acabou caindo na estrada com o show “Ensaio de Cores”, conferido em março no Palácio das Artes e registrado “ao vivo” em setembro no Citibank Hall (RJ). O CD e o vinil (primeira investida de Ana Carolina no formato) já estão nas lojas; o DVD e o Blu-Ray chegam em 2012.
Em entrevista ao Hoje em Dia, a cantora, compositora e multi-instrumentista de Juiz de Fora atribui o sucesso da empreitada “ao fato de esse projeto ter vindo na contramão do que eu estava fazendo, grandes produções para grandes públicos. O show era um projeto especial, onde eu mostraria minhas telas em benefício da ADJ, associação ligada à educação e prevenção à diabetes, com uma formação menor, despretensioso”, diz.
O CD traz 15 faixas, incluindo um pot-pourri com músicas dela (“Claridade”, “Só Fala em Mim” e “Pra Rua me Levar” – as mais cantadas pelo público presente na gravação) e outro que reúne “Feriado”, “O Amor é um Rock” e “Entre Tapas e Beijos”.
“Misturei Chico Cesar, Tom Zé e Leandro & Leonardo (para provocar!em um medley no qual o público se diverte muito”, observa.
“Escolhi músicas que apresentassem o conceito do show, como 'Rei da Cores', do Caetano, ou 'Azul', do Djavan. Compus 'As Telas e Elas', que também fala desse universo.
Aproveitei para cantar músicas que sempre tive vontade, como 'Todas Elas Juntas Num Só Ser', do Lenine, que ficou especial com a minha banda. Alguns sucessos da minha carreira, músicas minhas que ainda não havia gravado e três inéditas lindas:
'Problemas', que está na novela 'Fina Estampa'; 'Você Não Sabe', do Totonho Villeroy, com uma pegada mais forte; o samba 'Pra Tomar Três', minha primeira parceria com o Edu Krieger, e 'Simplesmente Aconteceu', de Dudu Falcão e Chiara Civello”, resume ela, referindo-se, por último, à cantora e compositora italiana, com quem firmou parceria.
Basicamente, é o que se viu em Belo Horizonte. “O show é basicamente o mesmo. A estrada foi deixando ele mais azeitado e novas músicas foram surgindo naturalmente, sem que mudássemos a estrutura do roteiro”.
Mas deu tão certo, que Ana Carolina acabou caindo na estrada com o show “Ensaio de Cores”, conferido em março no Palácio das Artes e registrado “ao vivo” em setembro no Citibank Hall (RJ). O CD e o vinil (primeira investida de Ana Carolina no formato) já estão nas lojas; o DVD e o Blu-Ray chegam em 2012.
Em entrevista ao Hoje em Dia, a cantora, compositora e multi-instrumentista de Juiz de Fora atribui o sucesso da empreitada “ao fato de esse projeto ter vindo na contramão do que eu estava fazendo, grandes produções para grandes públicos. O show era um projeto especial, onde eu mostraria minhas telas em benefício da ADJ, associação ligada à educação e prevenção à diabetes, com uma formação menor, despretensioso”, diz.
O CD traz 15 faixas, incluindo um pot-pourri com músicas dela (“Claridade”, “Só Fala em Mim” e “Pra Rua me Levar” – as mais cantadas pelo público presente na gravação) e outro que reúne “Feriado”, “O Amor é um Rock” e “Entre Tapas e Beijos”.
“Misturei Chico Cesar, Tom Zé e Leandro & Leonardo (para provocar!em um medley no qual o público se diverte muito”, observa.
“Escolhi músicas que apresentassem o conceito do show, como 'Rei da Cores', do Caetano, ou 'Azul', do Djavan. Compus 'As Telas e Elas', que também fala desse universo.
Aproveitei para cantar músicas que sempre tive vontade, como 'Todas Elas Juntas Num Só Ser', do Lenine, que ficou especial com a minha banda. Alguns sucessos da minha carreira, músicas minhas que ainda não havia gravado e três inéditas lindas:
'Problemas', que está na novela 'Fina Estampa'; 'Você Não Sabe', do Totonho Villeroy, com uma pegada mais forte; o samba 'Pra Tomar Três', minha primeira parceria com o Edu Krieger, e 'Simplesmente Aconteceu', de Dudu Falcão e Chiara Civello”, resume ela, referindo-se, por último, à cantora e compositora italiana, com quem firmou parceria.
Basicamente, é o que se viu em Belo Horizonte. “O show é basicamente o mesmo. A estrada foi deixando ele mais azeitado e novas músicas foram surgindo naturalmente, sem que mudássemos a estrutura do roteiro”.
O lançamento dá fôlego ao trabalho, e a cantora espera voltar à capital mineira com ele. “Foram apresentações especiais e foi onde o (pernambucano) Romero Britto (um dos artistas plásticos brasileiros de maior projeção no exterior, na atualidade) conheceu meus quadros e me convidou para expor”.
Falemos mais disso. Em “Ensaio de Cores”, Ana Carolina expõe telas que começou a pintar em meados de 2002, pouco antes do lançamento de “Estampado”. Além de serem projetadas em telões como cenário do show, elas foram colocadas à venda com parte da renda destinada à ADJ (para quem não sabe, Ana Carolina é diabética desde os 16 anos).
“Vendi bem durante os shows e em um deles, em Belo Horizonte, o Romero Britto assistiu e adorou. E isso me encorajou a aceitar o convite para expor em São Paulo, para um público mais voltado para as artes plásticas”. A primeira exposição individual de Ana Carolina ficou em cartaz de 5 a 11 deste mês na Galeria Romero Britto, no Jardins.
Mostrar seu trabalho como artista plástica foi apenas uma das coisas que o projeto “Ensaio de Cores” possibilitou. Também fez ela trocar os grandes estádios, aos quais já estava acostumada, por teatros. “Me trouxe para mais perto do público. É bom tocar assim, para um público mais concentrado”, diz Ana Carolina.
E a colocou à frente de uma banda formada apenas por mulheres – Délia Fischer no piano, Gretel Paganini no violoncelo, Lanlan na bateria e percussão, além da própria cantora Ana Carolina, tocando guitarra, violão, pandeiros e baixo. “Se encaixou perfeitamente no que eu procurava, uma sonoridade de banda. Ali, eu me sinto a vocalista da banda, não a cantora, além de trazerem naturalmente mais delicadeza aos arranjos”.
Ana Carolina diz que não parou de compor. “Pode ser que ano que vem eu lance um CD de inéditas”. Mas espera, antes, viajar bastante com “Ensaio de Cores”, incluindo ao exterior – dia 12 o trabalho chega às lojas de Portugal. “Tenho feito apresentações regulares no exterior. Para Portugal, Argentina, com certeza (vai se apresentar). Acho que é um show com uma linguagem universal”.
Falemos mais disso. Em “Ensaio de Cores”, Ana Carolina expõe telas que começou a pintar em meados de 2002, pouco antes do lançamento de “Estampado”. Além de serem projetadas em telões como cenário do show, elas foram colocadas à venda com parte da renda destinada à ADJ (para quem não sabe, Ana Carolina é diabética desde os 16 anos).
“Vendi bem durante os shows e em um deles, em Belo Horizonte, o Romero Britto assistiu e adorou. E isso me encorajou a aceitar o convite para expor em São Paulo, para um público mais voltado para as artes plásticas”. A primeira exposição individual de Ana Carolina ficou em cartaz de 5 a 11 deste mês na Galeria Romero Britto, no Jardins.
Mostrar seu trabalho como artista plástica foi apenas uma das coisas que o projeto “Ensaio de Cores” possibilitou. Também fez ela trocar os grandes estádios, aos quais já estava acostumada, por teatros. “Me trouxe para mais perto do público. É bom tocar assim, para um público mais concentrado”, diz Ana Carolina.
E a colocou à frente de uma banda formada apenas por mulheres – Délia Fischer no piano, Gretel Paganini no violoncelo, Lanlan na bateria e percussão, além da própria cantora Ana Carolina, tocando guitarra, violão, pandeiros e baixo. “Se encaixou perfeitamente no que eu procurava, uma sonoridade de banda. Ali, eu me sinto a vocalista da banda, não a cantora, além de trazerem naturalmente mais delicadeza aos arranjos”.
Ana Carolina diz que não parou de compor. “Pode ser que ano que vem eu lance um CD de inéditas”. Mas espera, antes, viajar bastante com “Ensaio de Cores”, incluindo ao exterior – dia 12 o trabalho chega às lojas de Portugal. “Tenho feito apresentações regulares no exterior. Para Portugal, Argentina, com certeza (vai se apresentar). Acho que é um show com uma linguagem universal”.
Fonte: Hoje em Dia
Postado em 25 de Dezembro de 2011 pela equipe do blog
Postado em 25 de Dezembro de 2011 pela equipe do blog
Nenhum comentário:
Postar um comentário