Cores e Música
Gravado ao vivo em setembro, no Citibank Hall, no Rio, o disco traz cinco composições inéditas. "As Telas e Elas, que fala do universo da pintura e das cores, que é a base do show; Você Não Sabe, com uma pegada forte; o samba Pra Tomar Três, que é minha primeira parceria com Edu Krieger; Simplesmente Aconteceu e Problemas, escrita por mim ao lado de Chiara Civello e Dudu Falcão", revela.
O show é recheado também por músicas antigas da cantora e por versões para canções como Força Estranha, de Caetano Veloso, Azul, de Djavan, Todas Elas Juntas Num Só Ser, de Lenine e Carlos Rennó e medley com composições de Chico César, Tom Zé e Antônio Bueno e Newton Lima.
Rai das Cores - Faixa que abre o setlist, a canção de Caetano Veloso ganha nova roupagem com a voz grave da cantora.
As Telas e Elas - Assinada por Ana Carolina, a nova canção é romântica e delicada. Os arranjos de violoncelo dão brilho à música.
Todas Elas Juntas Num Só Ser - De Lenine e Carlos Rennó, é a mais dançante do disco. As frases longas mostram o bom fôlego da cantora.
Azul - Outra que ganhou releitura, a obra originalmente escrita por Djavan é a mais incomum do disco. É lapidada apenas por voz e por arranjos de contrabaixo - tocado por Ana Carolina.
O Violão - Belos acordes de violão dão tom refinado à canção. Traz umas das letras mais bonitas do álbum. "Um dia eu vi numa estrada/Um arvoredo caído/Não era um tronco qualquer/Era madeira de pinho/E um artesão esculpia/O corpo de uma mulher."
Pra Tomar Três - Samba envolvente, é um dos momentos mais animados da apresentação. Nos arranjos, além de violão de nylon, percussão, pandeiro, latas e garrafas.
Postado em 24 de Dezembro de 2011 pela equipe do blog
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